HISTÓRIA de luta: o último semestre

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Capítulo 29, continuação da postagem anterior.
ENTRAMOS finalmente naquele último semestre, o primeiro de 1979. Entramos firmes, faceiros, orgulhosos dos desafios vencidos. Em julho, na manhã de um dia 13, sexta-feira, faríamos o juramento, recebendo aquelas cobiçadas insígnias, de branco, conforme dissera o professor de Educação Física, cujo nome jamais soube.
Interessante o tempo, não é? Como a cronologia é relativa diante da natureza humana! Quando se está no seu início a caminhada parece interminável, tudo vago e distante diante da expectativa sobre o que virá, tornando-se um grande desafio, o temor do desconhecido, as dúvidas sobre a nossa capacidade de ultrapassar tais obstáculos; já no seu durante, luta, suor, lágrimas; quando, porém, se chega ao final, tudo o que passou parece ter ocorrido tão ligeiro, tudo tão simples, fácil, fazendo-nos esquecer das dores da luta, permanecendo em nosso coração um quê de nostalgia.  O homem é um ser que precisa ser desafiado a cada dia, sob pena de estagnar ou mesmo definhar, ficando a vida sem sentido algum.De interessante, além, naturalmente, da formatura, haveria a Sexta Olimpíada do Corpo de Alunos, que foi realizada em maio daquele ano. Antes, em abril, tivemos o jantar dos 100 dias, a partir do qual nós todos os dias riscávamos o calendário, representando mais uma jornada vencida, e menos uma a nos separar da data tão almejada. Naquela ocasião o comandante da Escola dirigiu-nos uma mensagem de felicitações pela vitória sobre os obstáculos que já havíamos superado, alertando-nos, ao mesmo tempo, para a constante necessidade de amar a pátria e com ela repartir os frutos do nosso trabalho.  Era a contagem regressiva para a grande formatura daquela sexta-feira, 13.

A 14 de maio de 1979, o major Pacheco, comandante do Ceá, apresentava os atletas ao comandante da Escola, dando início a mais uma olimpíada. Depois do juramento dos atletas e do desfile de abertura, um fato marcante dessa competição foi a presença da equipe juvenil do Sport Club Corinthians Paulista, acompanhado do presidente, o folclórico senhor Vicente Mateus, numa sensacional partida contra a equipe da Escola.
Em breve finalmente terminariam aqueles dois anos, os dois mais longos anos da minha existência. Muita luta, muitas lições para a vida.
  Continua…
Manter o desejo de ser criativo conserva a criança dentro de si, não importando o quanto se envelhece.”John Cassavetes

LOUVADO seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

(BLOGUE do Valentim em 20nov.2011)


Uma resposta

  1. HISTÓRIA de luta: missão cumprida « CAPITÃO Valentim

    […] CAPÍTULO, continuação da postagem anterior. UM DOS grandes perrengues por que passei naquele primeiro semestre de 1979, e último como […]

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