CARMEN Miranda, a “Pequena Notável”, a “Embaixatriz do Samba” e a “Brazilian Bombshell”, nasceu em Marco de Canaveses, Portugal, a 9 de fevereiro de 1909. No ano seguinte, seu pai, o barbeiro José Maria Pinto da Cunha e sua mãe Maria Emília Miranda, em busca de melhores horizontes, emigraram para o Rio de Janeiro. Maria do Carmo não tinha um ano de idade; Amaro, seu tio, que gostava de ópera, apelidou a menina de Carmen.

Muita coisa se passou na vida de Carmen até que veio a década de 1930 e, com ela, o florescimento do rádio, veículo que, protegido pela gestão da ditadura Vargas, invadia os lares da maior parcela da população urbana brasileira, até então carente de entretenimento. E isso a ajudou – o talento na época certa e no lugar certo, o Rio de Janeiro, que era a capital da República e o centro cultural do país. No rádio, o prestígio de Carmen Miranda só era equiparável ao de Francisco Alves, o “Rei da Voz”. Surgiriam então os Cantores do Rádio.

Com as bênçãos de Josué de Barros, a cantora estreou com o samba “Não vá simbora”, do próprio Josué, pela desconhecida gravadora alemã Brunswick. Logo, porém, transferiu-se para a RCA Victor. E foi aí que gravou em 1930 “Taí – Pra você gostar de mim”, de autoria de Joubert de Carvalho, marchinha carnavalesca que vendeu 35 mil cópias, um recorde absoluto numa época em que vender mil discos já era considerado um êxito. Da noite para o dia Carmen era aclamada como a “maior cantora do Brasil”, famosa de norte a sul.
Mais informações no vídeo acima.
L.s.N.S.J.C.!
DEIXE um comentário!