Minha turma de ES (reprodução de O Especialista em Revista, ed. 12, julho de 1979)
QUANDO eu digo que nós da Tarjeta Branca, turma 171, fazíamos parte de uma espécie do jardim da infância pode parecer exagero a muitos que não viveram na condição de aluno da Escola de Especialistas naquele biênio, final da década de 1970. Em outras palavras também dizia-nos o mesmo o Professor Evandir (essa profissão deve ser grafada por extenso, tal era a grandeza daquele profissional que nos ministrava Educação Física, e ia além desta):

Pois bem, estávamos todos no galpão de escreventes. Entre uma aula e outra, o intervalo se constituía em festa, tal a algazarra (ainda se diz assim?) que promovíamos. Uma delas era os apelidos que eram atribuídos (e o autor da maioria dos apelidos era o Délio, o nosso zero um) a vários de nós.
O que mais sofria era com certeza o Vieira Lima, cuja alcunha era “porco” por causa da sua fisionomia que lembrava vagamente um suíno. Também havia o “mula”, que era o Antunes por causa do seu queixo volumoso. Outro era o Maia, que ganhou do Délio o apelido de “caranguejo”. Eu levei o apelido de “pato”, talvez em razão do formato de nariz. Por fim, havia o “lua”, e o Cosme foi premiado com esse nome por causa do seu rosto cheio que lembrava a lua cheia.
— Vocês não sabem conviver em coletividade.
Vesaro era o sargento mais azedo e antipático do Curso de Escreventes. Depois que ele virou as costas, demos muita risada.
Vocês lembram disso, Jeronimo Giglio Lopes, Adão Paulino da Silva, Paulo Sergio Silva, Clemente Nilton e Délio Gonçalves Rocha?
Ou vão me deixar mentir sozinho?
Falando em colegas, alguém sabe por onde anda o Arivaldo? Será que é o Arivaldo Menezes Marques, delegado, que localizei na Internet? Ou o delegado é só um homônimo? Se alguém souber…
(BLOGUE do Valentim em 06jan2015)
L.s.N.S.J.C.!
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