A FINA flor da juventude!

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COM A massificação do computador pessoal, vieram também as redes sociais, instrumentos que permitem a todos participação diretamente nos acontecimentos sociais, políticos e econômicos do país. É lá que diariamente se emitem opiniões e ideias. É também pelas redes sociais que, igualmente, todos nós passamos a conhecer um pouco de cada um, na medida em que, expressando suas opiniões, ideias e conceitos, acabam por revelar um pouco de si mesmos. Afastando a inibição natural, o álcool revela o caráter, já dizia Chaplin. As redes sociais, de certa forma, também o fazem quando o indivíduo expressa-se sem encarar o rosto de seu interlocutor.

“Uma vez formado pela Escola, Délio, como todos nós, seguiu sua vida profissional, familiar e acadêmica. […]”

Esse novo comportamento social nos permite saber, ao menos fazer ideia, de um pouco da personalidade do indivíduo, porquanto sabemos — e a Psicologia bem pode explicar — que, por trás do aparente anonimato de uma tela de computador, busca-se o seu igual (em ideias e opiniões), ao mesmo tempo em que se procura levar ideias de forma a que estas busquem outras pessoas que pensem igual ao emissor. Busca-se igualmente influenciar a terceiros para que se convençam de que nossas ideias são as certas. Buscamos, pois, os que pensam igual a nós, para que, sendo muitos, venham a modificar o pensamento de outrem.

Imunes, porém, a tais interferências, acabamos por traçar um perfil do internauta. Conforme suas postagens e compartilhamentos, sabemos de sua personalidade. Existe aquele que quer, por força, impor suas ideias do campo político partidário; há quem queira disseminar suas crenças e valores religiosos; existe também o indivíduo que almeja exaltar seu clube de futebol, não sem diminuir seus adversários. Circulam também os que preferem a sátira ou mesmo o escárnio.

Isso provoca polêmicas, contendas e conflitos. Amizades se perdem por conta dessa questão, como temos visto nos últimos seis ou sete anos.

Muito ainda teríamos a falar a tal respeito, no entanto não é esse exatamente o ponto a que buscamos chegar.

Todavia, há o campo oposto. Existem os que fazem o bom uso das redes sociais. E é esse o caso a que buscamos exaltar aqui.

Dentre tantos amigos virtuais de hoje e de antes, queremos nesta página destacar um: Délio Gonçalves Rocha. Convivemos com o Délio com mais proximidade no período compreendido entre agosto de 1978 e julho de 1979. Nesse interregno, participamos do mesmo ambiente escolar, que foi o período do ensino especializado da Escola de Especialistas de Aeronáutica, época que aqui fizemos referência na postagem “A Fina Flor da Juventude Brasileira“.  Foi um tempo bom em que pudemos conhecer um pouco mais do ser humano cuja convivência ali compartilhávamos, nós, aqueles vinte jovens de várias origens e distintas culturas.

Depois da Escola, nunca mais nos vimos. Nestes últimos anos por obra do uso, do bom uso, das redes sociais, no entanto, voltamos a travar convivência, embora virtual.

Deixamos claro que não se trata esta postagem de uma homenagem por alguma data especial. Não é seu aniversário, nem outro qualquer evento significativo de sua vida que mereça festas, abraços e tapinhas nas costas. Nada disso. Trata-se aqui de se fazer justiça, de se reconhecer as virtudes do homem, independente de calendário. É muito fácil atacar, tecer comentários demeritórios ou mesmo ignorar a outrem; o comportamento oposto também deveria ser usual.

Sendo assim, de forma espontânea, sem nenhuma motivação particular ou interesse, postamos aqui nestas páginas o nosso reconhecimento público por essa figura singular.

Trata-se pois de um lorde, um cavalheiro na melhor acepção que tais palavras expressem. Uma vez formado pela Escola, Délio, como todos nós, seguiu sua vida profissional, familiar e acadêmica. Possuidor de uma intelectualidade acima da média, concluiu o curso universitário de Odontologia, por meio do qual mais tarde galgou o oficialato, passando nessa função por todos os postos até chegar ao nível de oficial superior da Aeronáutica. No meio acadêmico não estagnou com a graduação universitária, buscando aperfeiçoar o conhecimento científico nos seus graus mais elevados.

É o que sabemos dele por meio das redes sociais.

O conhecimento do jovem do final da década de 1970, aliado ao conteúdo expresso por ele nas redes sociais, permite-nos pois traçar um perfil, a revelarmos uma faceta positiva e humana de sua figura.

Ao contrário de tantos, nosso amigo não se deixa levar pelas polêmicas. Com sua intelectualidade, aliada aos modos de autêntico cavalheiro e cristão, sabe muito que bem que as polêmicas — como já dissemos antes — levam às contendas, estas aos conflitos, culminando na inimizade gratuita. Assim, em vez de as redes sociais cumprirem seu papel de unir, acabam por conduzir à cizânia, afastando-nos uns dos outros. Contrariamente a essa tendência nefasta, Délio a utiliza para trazer-nos mensagens positivas, tais como o amor à natureza, edificantes palavras de amor cristão, propostas de ensinamento da língua pátria, profícuas noções de outros idiomas e outras postagens afirmativas.

Pouco ou nada sabemos de sua vida pessoal, porquanto a vida particular é assunto de foro íntimo. Mas se decidisse compartilhar seus sentimentos mais recônditos, nada lhe teríamos a censurar. É possível que, como a maioria dos brasileiros, tenha um time de futebol de simpatia, mas nada revela. Com certeza possui as suas ideias e convicções no campo político-partidário, no entanto é lícito nada postar a respeito até porque é ciente das paixões estéreis. Pratica sua crença religiosa, no entanto suas postagens a respeito são edificadoras, respeitosas, ecumênicas, nada tendo a divergir das pessoas quem pensam diferente.

Délio, portanto, limita-se às mensagens de amor cristão que levem a utilidade, passando ao largo de assuntos perniciosos. Trata-se de um construtor de pontes e demolidor de muros.

Semelhantes observações nos permitem supor que o nosso amigo, não tivesse trilhado os caminhos que a vida lhe ofereceu, certamente faria o seu melhor em qualquer outra área de exercício humano.  Fosse um juiz de direito, haveria de praticar a boa justiça com equanimidade em que não separaria preceitos jurídicos da bondade para com a sociedade e indivíduos; fosse um parlamentar ou dirigente público, não deixaria de zelar pelas necessidades populares com a probidade e seriedade que as coisas públicas exigem; fosse um jogador de futebol, brindaria o público executando perfeitamente todos os fundamentos com a maestria de um Pelé, Messi ou outro grande astro do esporte bretão; fosse ele um profissional menos valorizado pela sociedade, exerceria sua profissão com dignidade e dedicação.

Receba, meu amigo Délio, os cumprimentos deste amigo, pois sabemos que os títulos e dignidades nada significam para o homem se não vierem acompanhados da bondade, do amor e do respeito pelo semelhante. São essas as qualidades que reconhecemos no amigo.

Paz e bem!

L.s.N.S.J.C.! 

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